- Negativo! - respondeu ela com um sorriso.
- Oh, ainda bem! Quer dizer. Não queres ser mãe agora, certo?
- Claro que não! Tenho muita vida pela frente! Filhos, só mais tarde. E é se os tiver.
- Pois, tás como eu. Aliás, eu não quero filhos de todo.
- Oh, porquê? Ser mãe deve ser bom.
- Pois...mães, bebés, barrigas grandes, famílias felizes, bebés a chorar e fraldas cagadas...é tudo muito lindo, mas eu dispenso! - Amy riu-se.
- Não são só fraldas cagadas! - disse ela, entre risos.
- Pois claro que não. Quando eles são bondosos, são só fraldas mijadas. Quando lhes dá para um bónus, para deixarem um presentinho, fazem aquelas coisas castanhas e verdes, todas mal-cheirosas...
- Hey, cala-te lá! Que nojo, Ni!
- "Que nojo, Ni", nada! É verdade. Os bebés são uns cagões.
- Também têm as suas necessidades!
- Quais necessidades? Eles limitam-se a comer, dormir e cagar. Parecem aqueles bonecos a pilhas...como é que se chamam?
- Nenucos?
- Esses!
- Mas, Ni, os nenucos não são a pilhas.
- Alguns são! Olha, tás a ver? Estes nem é preciso pilhas. Cagam de graça!
- Ni! - gritou ela, indignada mas a rir.
- O quê?
- Acabou aqui esta conversa. Tou farta de bebés.
- E das suas cagadelas.
- Opá, põe-te a andar!
(...)
Passaram-se dias. Eu e o Tom acordámos de manhã cedo.
- Bom dia, pinchecha - saudou ele, esperguiçando-se, com um enorme sorriso.
- Bom dia, pinchecho. Tás melhor?
- Estou óptimo! - exclamou ele, virando-se na cama, vindo para cima de mim.
Começou-me a fazer cócegas no pescoço, beijando-me. Eu só me ria. Depois fez-me cócegas na barriga, e finalmente, beijou-me. Levantou-se da cama com o mesmo sorriso e pegou-me ao colo, levando-me para a casa-de-banho.
- O que é que tás a fazer? - perguntei eu, entre risos.
- Vamos ao banho, amor!
Ligou a água do duche, despiu-me, despiu-se e meteu-me lá dentro. A água morna caía sobre as minhas costas, causando-me um arrepio. Tom repousou as suas mãos nos meus ombros e virou-me ao contrário. Depois agarrou-me pelas ancas e puxou-me para trás, fazendo com que os nossos corpos se colassem.
- Como vês, estou óptimo... - sussurou ele ao meu ouvido.
Deitou-me na banheira e sentou-se em cima de mim. Arranjei maneira de dar a volta e fiquei eu em cima dele, com uma perna de cada lado das suas ancas. Ele riu-se. Espalhei montes de gel de banho em cima dele. Um gel de banho com uma embalagem...curiosa. O pote era redondo e a tampa tinha uma daquelas coisas plásticas para fazer bolhas de sabão. Com a espuma que fiz no corpo dele, começámos a fazer bolhas de sabão. E não...não aconteceu nada de mais. Só tomámos banho e nos divertimos com aquilo.
Depois do banho, secámo-nos, vestimo-nos e fomos para a cozinha, onde Bill e Amy já tomavam o pequeno almoço.
- Os meninos estavam-se a divertir, han? - perguntou Bill, entre risos.
- Imagino... - disse Amy, baixando a cabeça, continuando a barrar a sua torrada com doce de morango.
- Nós só tomámos banho juntos! - reclamei eu, por causa das boquinhas.
- Claro, os meus pais também só tomaram banho juntos e nove meses depois...Amy in the house!
- Oh, não sejas parva!
À noite, eu e o Tom era suposto termos ido dormir. Mas ele começou logo a beijar-me o pescoço e a dar-me dentadinhas nas orelhas, enquanto passava as suas mãos pelo meu corpo. A pouco e pouco foi-me despindo. E assim nos deixámos levar...
(...)
Passaram-se semanas. Comecei com sintomas estranhos. Bebia imensa água, tinha regularmente quebras de tensão... A concelho do Tom, fui ao médico.
Passado algum tempo do médico me examinar e depois de alguns testes, sentámo-nos em frente à sua secretária.
- Bom, o caso é sério - disse o médico, olhando para uns papéis.
- Estou doente? - perguntei, assustada.
- Está, menina. Mas infelizmente, não posso tratá-la.
- O quê?
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