- Enquanto continuar a ser só coisas que dizes tudo bem, e mandei-o de costas para a cama e beijei-o.
- Amo-te – Disse, mesmo a olhar para mim, parecia tão sincero, eu queria que fosse sincero, e acho que estava a ser.
- Vamos jantar, estou com fome! – Dizia enquanto me levantava da cama, ainda tinha que me vestir.
- Ok, eu também, mas não estás vestida. Queres ajuda? – Respondeu-me mexendo no seu piercing.
- OMG, não faças isso Tom, se não, já não me quero vestir. – Disse-lhe, olhando fixamente para a boca dele, a vê-lo a mexer no piercing. Ele aproximou-se de mim, beijou-me e tirou – me a toalha, eu ri-me e estava prestes a tirar-lhe a camisola, quando alguém bate a porta.
- Opá, logo nos bons momentos. – Disse o Tom irritado, eu ri-me e puxei a toalha. Era a Daniela a dizer que o jantar já estava pronto, para descermos.
- Bem temos de esperar por logo… – Disse-lhe e encolhi os ombros.
- Pois, infelizmente. Mas vá ainda te ajudo a vestir… – E sorriu. Vesti-me e fomos para baixo, estava lá o Bill, o Georg e o Gustav.
- Olá queridos. – Disse eu descendo as escadas, como se estivesse a dançar.
- Olá queridinhos. – Disse o Tom enquanto vinha atrás de mim a imitar-me, riram-se todos, dei lhe um empurrão e sentei-me, com cara de chateada.
- Oh minha querida, ficas tão fofa a dançar, e então chateada. – E pegou-me ao colo.
- Parvinho! Bem meninos, o que é o jantar? – Dizia eu enquanto olhava para todos os cantos da mesa.
- Ainda não sabemos, fogo pá! – Disse o Gustav, todo chateado cruzando os braços. Todos nos rimos.
O Bill levantou-se e disse:
- Meninos, sabem que dia é hoje?
Eu e o Tom olhámos um para o outro e rimo-nos.
Eu sei, eu sei! - Disse o Georg. – É o dia em que o Tom acertou, e conheceu alguém de jeito! – Continuo ele.
-Ah pois é. – Disse eu, limpando os ombros como se tivessem pó. Desatamos todos ás gargalhadas.
- Sim, desta fez tive bom gosto. Mas e o jantar? – Disse o Tom. Voltámo-nos a rir. Finalmente entrou a Daniela, e pôs o jantar na mesa, comemos, sempre a rir-nos com o Tom a “gozar” com o Georg e depois de jantar fomos para a sala ver televisão.
Estávamos todos sentados, eu ao lado do Georg, o Gustav, o Bill e o Tom na poltrona. Eu e o Tom não parávamos de trocar olhares e risos, enquanto os outros conversavam e viam televisão. Olhei para o Tom e ele apontou para as escadas, como sinal de irmos para o quarto, eu disse que sim com a cabeça, e levantámo-nos e desejamos logo boa-noite aos outros. No quarto eu sentei-me na beira da janela, a olhar lá para fora, enquanto ele se despia.
- O que tens? – Disse ele.
- Estava só a pensar, em ti e naquela rapariga, eu perdoei mas não esqueci…- Disse, e baixei a cabeça. Ele aproximou-se de mim, agarrou-me e deu-me beijinhos curtos na cara.
- Eu amo-te, esquece isso… – Depois pegou em mim, e levou-me para a cama, deitamo-nos, eu com a cabeça no peito dele, com os braços dele a minha volta, ele tinha a cabeça encostada a minha, sussurrou-me ao ouvido um Amo-te suave, e adormecemos.
Acordei, pus a mão na cama, apalpei de um lado e de outro, e nada, nada de Tom, olhei para o relógio, 13:25 estranho, ele só acorda por volta das 18. Ia-me a levantar, quando me entra ele no quarto, só com uma toalha há volta da cintura, e com as rastas a pingar. OMG, nem sei o que me passou pela cabeça, levantei-me e agarrei-me a ele aos beijos, ele deixou cair a toalha, colocou as minhas pernas por volta dele e envolvemo-nos. Sentia as rastas dele, molhadas, percorreram a minha cara, o pescoço, o peito. Beijei-o como se não houvesse amanha, e ficamos ali, com os nossos corpos colados um ao outro, voltamos a adormecer. Eu agora tinha certezas que era com ele que queria estar, para sempre.
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