domingo, 27 de julho de 2008

We are together...Always - Capítulo 13

- Estás comigo não é suficiente? - interrogou ele, presunçoso.
-Por uns dias... E depois disso Kaulitz? - Retorqui.
- Queres vir ou não Cárol? - indagou, exasperado. - Estou a começar a ficar sufocado com tantas perguntas. Se quiseres vir vens, se não quiseres ficas aqui em Portugal a perguntares-te o que podia ter acontecido se tivesses ido comigo! - Aproximou-se bruscamente da cómoda e apertou ente os dedos o maço de cigarros, destruindo o seu interior. Estava irritado e isso via-se a partir do seu comportamento assassino.
-Sabes que quero. - Respondi também eu, já sentindo-me sufocada com tantos framas, porque é que não podemos ser felizes e pronto?
- Então pára com esses dilemas todos e prepara-te porque saímos amanhã cedo.
-Gosto tanto quando és directo. - Disse-lhe com um ar muito inocente - Mas e a cê e o Bill?Como estarão?
- Provavelmente a falarem como atadinhos que são - riu-se da sua própria piada - Ou então o Bill finalmente encontrou a sua alma gémea, na tua amiga. Mas acho difícil, ele é um esquisito - Suspirou e encolheu os ombros, desiludido com aquela faceta do seu irmão.
-Pode ser, mas e se interromper-mos alguma coisa? Eu responsabilizo-te Kaulitz! - Disse-lhe com medo que estivessem em posições menos próprias.
- Provavelmente, vamos interromper a terceira guerra mundial! - gozou - Cárol o Bill é um banana esquisitóide, não há problema.
-Espero que sim, de qualquer maneira a culpa não é minha, é tua sim, babe? - Disse, fazendo-lhe olhinhos.
- Posso viver com ela - concluiu, presunçoso.
-Que querido. - gozei-o. - Eu ajudo-te a suportá-la.
- Acho bem!
chegaram finalmente à porta. Tom rodou a maçaneta a entrou, preparado para falar alto e gesticular como sempre fazia, mas a voz morreu-lhe na garganta quando observou o que o irmão estava a fazer.
- oh-my-god - pronunciou, chocado.
A porta escacarou-se, deixando antever um Bill bastante concentrado a beijar uma Cê conturbada. Não se aperceberam que a porta estava aberta, por isso quando terminaram, a rapariga repeliu-o imediatamente e perguntou-lhe o que tinha sido aquilo. Ao ver o irmão sem resposta, Tom pirragueou e entrou no quarto, com um ar satisfeito. Ainda a controlar o meu riso por causa da cara da Cê, segui-o.
-Isto é um granda beijo. É o que é cê. - Informei-a, ainda por entre risos.
- Podia ter sido melhor, sabes? - Ironizou, olhando atentamente Bill.
Este último engoliu em seco, mas não disse nada. O seu silêncio acabou por denunciar o seu pouco à vontade, que fez a Cê encher como um balão de ar quente. Sorriu, satisfeita por tê-lo conseguido deixar sem argumentos . " toma lá espertinho!"- pensou, vitoriosa
-Sim cê, eu já te conheço. Não me enganas. - Disse-lhe muito convicta.
- Devias experimentar. Assim comprovas que eu tenho razão. - Aconselhou, bastante segura de sí.
-Não preciso, tenho o gémeo dele, que me chega bem. - ''á malandra, a mim não me vences tu!''
- Se for como o irmão! - deu uma gargalhada sonora, mas interrompeu-se ao ver Tom concentrado nela - Desculpa, Tom, não te queria comparar ao teu gémeo.
- Na boa. Mas não fiques chocada com o fraco beijo dele, é falta de prática! - Bill lançou a Tom um olhar assassino, que o vez calar-se imediatamente. Fixou o olhar no chão e ficou a ouvir Bill enquanto a voz se lhe elevava:
-Sim Tom, está bem. Cê, até parece que não gostaste...- Disse olhando fixamente para ela.
- Não gostei. Acho que isso ficou explícito pela estalada que te dei. - resmungou. - Sabias perfeitamente que eu não queria, mas mesmo assim tiveste de dar ar da tua graça, não foi? Deves-te achar muito espertinho apenas porque tens uma cara absolutamente querida e um monte de gajas sempre atrás de ti, tipo cola super três! - Começara novamente a ficar exasperada, e isso reflectia-se pela forma como esbracejava e andava pela divisão.
-wooow- Disse em uníssono com o Tom.
-Pois, mas se não tivesses gostado tinhas-me afastado logo e não foi isso que fizeste.
- Claro que fiz! Mas parece que não estás suficientemente contente por isso, portanto eu vou dar-te uma prenda. - Aproximou-se da mesa onde estava um copo de água meio cheio e pegou dele. Rápida e dedicida, chegou perto de Bill e parou - Não-gosto-que-me-contradigam! - Soletrou aquelas palavras de forma fria e mandou-lhe a àgua à cara, deixando-o encharcado.
-Cárol, ela é um bocadinho agressiva não?- Sussurrou-me Tom ao ouvido.
-Pois, parece que sim... -Respondi da mesma forma.
-Achas que desisto por causa de um bocadinho de água? - Interrogou cê, ainda a pingar. - Estás muito enganada. - Sorriu.
- Kaulitz, estás a começar a irritar-me a sério. Já terei mencionado que me deixas fora de mim a uma velocidade alucinante e que eu odeio - frisou bem a última palavra - Odeio quando isso acontece.?! - E não há nada para desistir!
-Sim... ok. Desisto! - Levantou-se rapidamente.
- Ainda bem, estava a ver que não! - devolveu, um pouco incomodada com a quebra dele.
Bill aproximou-se dela enquanto estava de costas para ele e agarrou-a, virou-a para si e beijou-a fugazmente, como não tinha feito antes.
Ela tentou soltar-se mas os braços dele fizeram-na manter-se quieta a saborear o momento. Tudo o que o seu cérebro conseguiu processar foi " Okay, afinal não é assim tão mau quanto isso". Passados alguns instantes ele afastou-se e ficou aolhar para ela com a sobrancelha erguida.
- Já está a teu gosto? - indagou vitorioso.

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