sexta-feira, 25 de julho de 2008

We are together...Always - Capítulo 11

- Cárol, isto é difícil...Eu vou embora amanhã, e embora tenha gostado de estar contigo, isto não pode durar, desculpa.
-Ok, é assim? - Perguntei, não estava a ser fácil.
- Desculpa Cárol. -Afastou-se por momentos e deixou-me ali sozinha a olhar para o nada. Durante instantes, senti-me inútil, uma boneca usada e esfrangalhada para depois deitar fora. Contudo, mantive a postura e não me movi nem produzi qualquer som, apenas esperei que ele falasse novamente comigo- Algo me dizia que ele o faria. -Hey, não vais ficar a pensar nisto, pois não babe? - perguntou, cuidadoso.
-Não Kaulitz, eu sou de ferro, e quando finalmente estou contigo dizes-me isso? Espera deixa-me sorrir de felicidade. -Disse irónica. -Porque raio fui eu meter-me contigo? Achei mesmo que eras diferente.
- Pois Cárol, mas infelizmente para ti e para mim não sou! Eu tenho responsabilidades, sabias? preferia mil vezes ficar aqui contigo na descontra, mas não, tenho de voltar para a Alemanha em trabalho! -Deu voltas e mais voltas pelo quarto enquanto barafustava para o ar, fazendo de conta que eu não estava lá.
-Eu sei que as tens e não quero sequer que gostes de mim, não quero que abandones nada por mim. Mas tens de compreender porra! Como achas que me sinto? - Disse-lhe, mas nem olhou para mim, continuou a dar voltas pelo quarto. - Eu tenho sentimentos e infelizmente mexes-te com eles!
- Eu sei! E que queres que eu faça agora, diz-me!
-Eu não quero que faças nada, mas estou farta de sofrer. Eu só queria poder estar contigo. - Também me levantei, fui até á janela e respirei, virei-me na esperança que me respondesse.
- Talvez um dia Cárol, Talvez um dia - comentou, enterrando a cabeça entre as mãos.
-Talvez um dia Tom, já sejas feliz e eu não passe de uma memória. O que eu sinto por ti passa de desejo. É um sentimento forte e não espero que compreendas. Tu vais avançar na tua vida, comer muitas gajas e daqui a uns dias já nem te lembras quem sou. Vou ficar assim? - Olhei-o lutando comigo mesma para não chorar. Em frente dele não!
- Ou então, talvez um dia nos voltemos a encontrar.Podemos estar ambos solteiros e livres e aí não vai haver entraves.
- Ou então ou então... Tom, realidade! Podemos ou não. Achas que eu não sei como és? Eu quero estar contigo agora, não é daqui a um dia. Eu gosto de ti agora. -A luta está cada vez mais dificil, eu não posso chorar. Não!
- Desculpa Cárol. A não ser que querias vir para a Alemanha, não podemos.
-O que é que disseste mesmo? - Disse ainda espantada com o que tinha pseudo-ouvido.
-Se queres vir para a Alemanha. - afirmou. - Quer dizer, uns dias...
-De que vai adiantar? - Perguntei.

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-O que interessa as horas?- Continuou a olhá-la.
- Interessa bastante. Não podes gostar de alguém que não conheces, percebes? E não me conheces, portanto não podes gostar de mim - retorquiu

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