domingo, 20 de julho de 2008

Nos teus braços é o meu lugar - Capítulo 16

- Sim, eu acho que eles nos vão matar, principalmente o Tom mas pronto. – dizia o Gustav, um bocado receoso.
- Vá, não sejas cocó, anda lá.
Estavam a porta de cada quarto, o Georg fez a contagem com os dedos ao gustav, e aos três entraram nos quartos, ligaram os megafones e começaram a gritar:
- GET UP!
- Tas parvo? – Resmungou o Tom.
- Deves tar a gozar! – Disse o Bill.
- Parvoo, Georg, ai se eu te apanho. – Disse eu levantando-me e pondo me a correr atrás do Georg, quando finalmente o apanhei encostei-o a parede e de repente entrou o Tom na sala e olhou para nos, estávamos com as caras tão proximas, estava um certo clima e o Tom apercebeu-se disso. E eu ainda estava de boxers.
- Catarina? Georg? – Dito isto o Tom saiu da sala e foi para o quarto a correr.
-Oh meu deus, o que fomos nós fazer?
- Não sei Georg, não sei. – E fui ter com o Tom ao quarto, ele estava sentado na cama, a olhar para o nosso anel.
- Tom, desculpa, quer dizer, não aconteceu nada.
-Não aconteceu porque eu entrei não foi?
-Não Tom, não foi, eu só te quero a ti, só!
Ele olhou para mim, e mandou o anel para cima da cama, caiam lhe lágrimas pela face, e a mim, a mim já nem conseguia ver nada, porque que isto aconteceu agora? Estava tudo tão bem. Ele tinha-se dirigido para a varanda, fui até lá.
-Tom, olha para mim. – e puxei-lhe um braço, forçando-o a olhar para mim, ele estava triste, eu sentia que ele gostava de mim.
- o que foi? Eu percebi bem o que se passou ali.
- NÃO FOI NADA, EU AMO-TE TOM! – Gritei, as pessoas cá em baixo, ficaram a olhar, mas já nem queria saber.
- NÃO CATARINA! TU SABES COMO EU SOU, COMO TENHO CIUMES, E AINDA FAZES ISTO?
-Tom, tu sabes bem que eu só te quero a ti, o Georg é um grande amigo, SÓ! – disse eu tentando acalmar as coisas, peguei lhe na mão e perguntei-lhe:
- É mesmo isto que queres? Uma mão vazia?
Dizia isto referindo ao anel, e ele percebeu.
- Não, não é!
Dito isso, ele abraçou-me, sentia as lágrimas dele caindo-me nas costas, e as minhas molhavam-lhe as rastas, não sei como alguém consegue ter este poder sobre mim, fazer-me chorar, fazer-me sorrir, só sei que o amo mais que a tudo neste mundo.
-Georg, o que se passou? – Perguntou a Rita ao entrar na sala com o Bill e o Gustav.
- A Catarina, estava aqui comigo, só que estávamos muito próximos, e o
- E o Tom pensou o pior certo? – Completou o Bill que já conhecia muito bem o irmão.
- Eu vou lá ver deles. – Disse a Rita.
- sim, vamos todos.
E foram, chegaram ao quarto e viram o anel em cima da cama.
- Será que aconteceu o pior?
- Não sei Bill, vamos até a varanda. – Disse o Gustav.
Quando chegaram, deparam connosco aos beijos e abraçado, em lágrimas. O Georg suspirou como de alívio.
- Tom, desculpa amigo!
O Tom, largou-me e olhou para ele, dirigiu-se a ele mesmo muito sério e…

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