quinta-feira, 17 de julho de 2008

Nos teus braços é o meu lugar - Capítulo 13

Até que decidimos “aquecer” as coisas, a sorte é que o caro dele tem os vidros fumados.
- Onde é o fecho deste vestido?
- No mesmo sitio dos outros.
Ele finalmente encontrou o fecho e desapertou-me o vestido, aquilo no carro era apertado, mas dava perfeitamente, tirou-me o vestido, e eu as duas camisolas, pus a mão no fecho das calças e perguntei:
- Queres aqui e agora?
- Contigo a toda a hora.
Ambos nos rimos, desapertei-lhe as calças e tirei-as, estávamos apenas de roupa interior, peça a peça, até ficarmos completamente nus. Envolvemo-nos, mas desta vez foi diferente, senti-me bem, não que das outras vezes me tivesse sentido mal, mas desta soube mesmo bem, foi o melhor momento. Já tínhamos terminado, estávamos deitados, eu em cima dele, porque não havia lá muito espaço.
- Tom, eu amo-te, e cada vez mais tenho certezas disso.
- Eu também, nunca imaginei apaixonar-me desta maneira, sem ti comigo, posso até dizer que não sobrevivia.
- Oh, eu sempre sonhei estar contigo, desde os meus 14 anos. Agora que tenho 18 e estou contigo ainda nem acredito.
- A sério?
- Sim, desde que os Tokio Hotel passaram na televisão em 2005, apaixonei-me logo por ti, foi assim do tipo, oh meu deus como ele é perfeito, depois disso, passei a pesquisar tudo, até que finalmente em 2008 nos conhecemos, e agora estamos aqui, em 2009 juntos, como a vida muda.
- Oh, não sabia nada disso, pensava que te tinhas apaixonado por mim apenas o ano passado.
- Não. Há tenho uma coisa para ti.
- O que?
- Espera no meio desta roupa toda tenho de encontrar a minha mala.
- Também, acho que o meu carro nunca teve tanta agitação como hoje.
Rimo-nos os dois, finalmente encontrei a mala, tirei de lá a caixa.
- Tá descansado que também não te vou pedir em casamento, isto é só para te demonstrar o quanto significas para mim. Como já te disse gosto de ti há muito tempo, e quero tu saibas disso. Toma, este anel, é igual ao que tu me deste, tem o mesmo escrito, só tem uma diferença, o tamanho. Mas vá, vê se te serve.
- Sim serve, amor está perfeito.
- Ainda bem.
- Estou a ficar com frio, tu não?
- Não, tu sobes-me a temperatura!
- Acredita que tu também, e não sobes só a temperatura. – Ambos nos rimos.
A porta do restaurante ainda estavam o Bill e a Rita, tinham estado a conversar.
- Rii, anda comigo ali.
- Ok Bill.
Tinham ido para trás do restaurante, um sitio calmo, com vista para o mar, e com as luzes da cidade, era realmente bonito.
- Tenho uma coisa para te contar.
- O que Bill?

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