Nos teus braços é o meu lugar - Capítulo 12

- Sim tens razão.
- Ok, eu vou para o jardim.
Eu e a Rita contemplávamos os nossos vestidos, esta noite ia ser algo de especial, sentia isso. De repente toca o meu telemóvel, era o Tom.
- Tou Tom, então?
- Calma Catarina, relaxa.
- Vá diz lá.
- Sim ele gosta dela, tava na cara. E ele diz que vai pedi-la em namoro.
- BOA BOA BOA!
- Credo, calma amor.
- Ups, entusiasmei-me, olha até já.
Apetecia-me contar a Rita, mas não, ia ser surpresa. Saímos do centro em direcção a casa, íamos sempre a rir-nos, já não me imaginava a viver sem ela.
Chegamos a casa, e fomos a correr para o quarto, ficaram todos com caras de parvos a olhar para nós, mas não ligamos.
- Vá, a 1ª a acabar de tomar banho, vai ter ao meu quarto, ok Rita?
- Ok catarina.
Fomos tomar banho, já estávamos as duas no meu quarto com os vestidos na mão.
- Bem é melhor dizer ao Tom, para ele e o Bill se vestirem.
- Sim, mas diz que é só para irmos jantar.
- Ok Rii.
Chamei o Tom, mas não o deixei entrar no quarto, disse-lhe para se vestir no quarto do Bill e escolhi eu a roupa e dei-lhe. O Tom viu que roupa eu tinha escolhido e já estava mesmo a imaginar o que se ia passar. Foi para o quarto, chamou o Bill. Depois de já terem tomado banho e estarem vestidos desceram. Eu e a Rita ainda andávamos de volta da maquilhagem, quando nos acabamos de maquilhar descemos. Parecíamos irmãs, o mesmo penteado, a mesma maquilhagem, o mesmo vestido só mudava a cor.
- Então, vamos jantar? – Disse eu, estavam todos de boca aberta
- Bem, vocês estão, bem, nem tenho palavras.
- Sim, Tom, elas estão mesmo lindas. - Disse o Bill, pondo o braço a volta dos ombros da Rita.
- Bem, obrigada meninos.
- De nada Rita, mas é assim, Bill e Tom, vocês tem andado cansados, se quiserem podem ficar em casa, eu e o Gustav não nos importamos de as acompanhar.
- Sim Georg, não queres mais nada?
- Não Tom, por acaso não.
Todos nos rimos. Bem o Tom e o Bill também estavam demais, o Bill estava com as calças das riscas brancas e pretas uma t-shirt preta, as suas correntes, o cabelo espetado, lindo. O Tom, estava, como sempre, de calças largas, camisola larga, boné e ténis. Mas não perdia o seu encanto. Hoje estava ainda mais brilhante, não sei porque mas estava.
- Vá meninas, vamos. Adeus Georg, Adeus Gustav – Enquanto dizia isso o Tom colocava as suas mãos na minha cintura por trás e fomos até ao carro dele.
Ia eu e o Tom a frente, o Bill e a Rita atrás. Íamos todos muito animados, até que…
- Então Rita e Bill? Quando é que isso avança? – Disse o Tom.
- Tom e calares-te não?
- Sim o Bill tem razão, não tens ai a Catarina? Entretêm-te masé!
- Ai meninos, desculpem lá, Catarina, entretêm-me!
- Vá, e que tal ouvirmos música não? – Disse eu tentando acalmar os ânimos. – O que queres ouvir?
- Eu quero ouvir Nena. – Disse o Bill.
- Eu quero Sammy Deluxe.
- E irem todos passear não? Eu quero é Tokio Hotel! – Disse a Rita.
- Pois, eu também. Então vamos lá ouvir, mas meus amores, músicas alemãs. Menos o Reden, não é Tom? – Disse eu.
- Pois, essa música traz-me umas recordações…
- TOM!
- Umas más recordações, é isso.
- Ah ok! Bem aqui vai, In Die Nacht.
Estávamos todos a adorar, música após música, todos a cantar, estava um ambiente lindo. Chegamos ao restaurante, o Tom saiu do carro e o Bill também, abriram-nos a porta e deram-nos o braço. Entramos no restaurante, nada de fotógrafos um ambiente agradável, uma música suave, um cheiro intenso mas muito bom, abria-me o apetite.
- Bem, estou esfomeado!
- Tom. Controla-te! – Disse-lhe eu.
Estávamos sentados, eu frente ao Tom, e a Rii em frente ao Bill. Tínhamos pedido o mesmo para comer, durante o jantar ia passando a minha perna na do Tom, era um bocado difícil de a encontrar mas vá.
De repente uma perna bate na minha, olho para o lado e tinha sido a da Rii, bem ela também se estava a divertir com o Bill. Acabamos o jantar, e fomos até a porta.
- Bem Tom, anda comigo. – Disse, enquanto lhe fazia sinais.
- Onde?
- Anda eu já te mostro.
Fomos até ao carro dele, ele pôs música, estávamos ali a conversar sobre tudo, o modo como nos conhecemos e como estamos hoje. Até que surgiu um beijo, e depois vários. Até que