Está bem, está bem. Eu compro.
Saíamos do quarto e fomos até há sala, lá estava o Bill e a Rita sentados muito próximos aos risinhos, e o Georg e o Gustav a jogarem.
- Então, melhores? – Perguntou o Bill.
- Sim não se nota?! – Disse eu enquanto exibia o meu anel, a Rita apressou se a chegar mais perto da minha mão a admirar o anel. Realmente o Tom tinha-se esmerado era lindo. Por dentro do anel estava gravado “ Catarina Und Tom 29.06.2008” e tinha um coração há volta, estava mesmo perfeito.
- Tom, obrigado é mesmo lindo.
Depois disso, estávamos todos a conversa na sala, eles iam começar a falar sobre o novo álbum e eu e a Rita estávamos um bocado desinteressadas.
- Catarina, vamos ao centro comercial?
- Sim vamos, deixa-me ir só buscar a mala.
Despedimo-nos de todos e saímos, fomos o caminho toda na gargalhada, íamos a pé pois o centro era deveras perto. Chegamos ao centro, entramos em tudo o que era loja e compras-mos tudo. A mim houve um vestido que me fascinou, era preto, com uns brilhantes prateados e um grande decote, era curto, mas não tão curto, era perfeito. Tinha uns sapatos pretos com uns brilhantes dourados a condizer, comprei também a mala e tudo. A Rita também tinha comprado um vestido, igual ao meu, só que em vermelho e dourado. Tínhamos combinado um jantar para os gémeos, ia ser lindo.
Estávamos já a sair do centro, a telefonar para o restaurante para reservar tudo, pedimos para não entrarem fotógrafos. Até que parei mesmo em frente a uma ourivesaria, tinha de comprar uma aliança para o Tom também.
Entrei, mostrei a minha, e por sorte havia uma igual, mandei gravar a mesma coisa e ia lá buscar 1 hora e meia depois. Fomos comer um gelado, ia falando com ela sobre o Bill.
-Sabes, eu gosto dele, já há muito tempo.
-Sim, e ele de ti, nota-se a milhas.
-Achas?
-Não!
-Vês…
-Tenho a certeza parva.
Com a conversa já tinha passado o tempo, e fui a ourivesaria buscar, tinha a certeza que servia ao Tom. Bem ia ser um jantar lindo, eu e o Tom, mas a Rita e o Bill ainda não tinham “ desenvolvido” .
- Estou Tom, preciso de ti!
- Sim amor, eu também anda para casa anda.
- Oh parvo, é serio. Tu conheces o teu irmão melhor que alguém, e acho que devias falar com ele, sobre a Rita, ela gosta dele, há anos, mas não sei se ele gosta dela o que achas?
- Sim! Não, quer dizer, não sei. Eu acho qe nunca vi o Bill apaixonado, mas a verdade é que quando ele está com ela fica diferente, fica assim com um sorriso parvo. Eu não faço isso pois não?
- Oh Tom, que ideia. Mas vá, fala com ele sobre isso e liga-me.
- Ok amor, amo-te.
- eu também.
Desliguei, resolvi atrasar as coisas para dar tempo ao Tom de falar com o Bill, fui com ela comer qualquer coisa e ia inventando sempre algo para não dar vontade de ir para casa.
-Bem Bill, é assim, temos de falar.
- Diz lá o que queres Tom.
- Sabes como sou, muito directo.
- Não estas a ser nada directo mas vá.
- Tu gostas da Rita? Vês como sou directo, ahah.
- Tom, não sei. Ainda não tinha pensado nisso, quando estou com ela, não penso em mais nada, o sorriso dela faz-me sorrir. Sinto-me a flutuar, quando falo com ela. E quando não estou com ela, bem é como se algo em mim…
- Sim, já chega de tretas, gostas e pronto.
- Como tens tanta a certeza?
- Maninho, maninho. Eu gosto da Catarina, lembras-te?
- Ah sim.
- Mas vá, e que tal avançares? Tu e a Rita, tá na cara que ela gosta de ti. Pede-lhe em namoro mano.
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