Tom.
Olhou para nós com um sorriso, mas eu percebi que por dentro ele estava tipo ‘wtf?!’
-HEEEEEEEEY! – Quase que preguei um berro, mas a Cátz meteu-me a mão na boca impedindo-me de fazer merda.
-Tom, she needs water! – Disse a Cátz.
Perante o pedido da Cátz, Tom apenas assentiu, fazendo-nos entrar no quarto. Era enorme, com as luzes dos candeeiros a espalharem a sua luminosidade pela sala. Ele segredou qualquer coisa a Georg que não percebemos e este último afastou-se.
-Georg went to get your drink - elucidou Tom , sorrindo-me novamente.
-Hum... Tom... You are hotter when your close to me.
-Oh.. and tou carol? Ahah...
-Do you mind?! – Ouve-se o Gustav, que finalmente falou.
-Sorry Gusti!
Entretanto reparei que a Cê ainda não estava sentada.
-Não te sentas? – Disse-lhe.
-É p’ra já.
Chegou perto de um banco perto do Gustav e quando estava a sentar-se o Bill entrou na sala fazendo com que ela falhasse o local da cadeira e tivesse de se agarrar discretamente ao Gustav para não se ‘espalhar’ ali.
-Are you okay? – Disse Bill assim tipo… Preocupado?
-Oh yeah! Of couse! Thanks.
Ela corou violentamente quando viu o recém-chegado Bill falar com ela. Ainda um pouco atordoada sentou-se, procurando disfarçar o ligeiro rubor que se espalhava pela sua face. Acabou por se sentar. Bill seguiu-lhe o gesto e sentou-se perto dela, o que a deixou completamente estarrecida e atrapalhada.
Eu reparei no que se tinha passado e comentei baixinho com o Tom, acrescentei o facto de ser por causa do Bill e ele nem ter notado e começámo-nos a rir da figura deles.
O Bill e a Cê olham para mim muito sérios.
-Why are you laughing?- Disse-me Bill arqueando a sobrancelha.
-I think it's because of my face, but I’m not sure. –Disse a Cê respondendo á pergunta que provavelmente seria dirigida a mim.
-Well, I have to go. Georg, let’s go! – Disse Gustav sempre muito calmo levantando-se da cadeira, e indo em direcção á porta, juntamente com Georg.–Bye!
-Bye- Dissemos todos.
Sussurrei ao ouvido do Tom se não era boa ideia irmos até ao seu quarto e deixar-mos o Bill e a Cê sozinhos. Ele concordou comigo.
-Well… Me and Carol have to go to the room... So... Bye. And... Good night – Olhou perversamente para o irmão.
-Bye. – Disseram.
Eu e o Tom saímos da sala e fomos em direcção ao seu quarto.
Bill e a Cê continuavam na sala.
-Ahhh, I've to go too, my parents must be worried about me.
-You're not going to let me here alone, don't you? – Respondeu fazendo um sorriso.
-Well, it wasn't... - interrompu-se, reflectindo melhor sobre a situação - Okay, I can stay here with you.- Sorriu.
Eu e o Tom chegamos ao seu quarto sempre naquela troca de olhas provocadores, é um facto, nós queríamos sexo.
Entrámos, ele fechou a porta e encostou-me à parede.
Estávamos cada vez mais perto, era inevitável o beijo. Beijo não… Beijos, uns atrás dos outros.
Estávamos a conhecer-nos fisicamente, passávamos as mãos pelo corpo um do outro, tentando conhecer cada traço, cada textura.
Por entre toques, respirações, pequenos gemidos, andávamos de um lado para o outro naquele luxuoso quarto de um dos melhores hotéis de Portugal, provavelmente já deveríamos ter destruído um monte de objectos caros que nenhum valor sentimental teriam, meros objectos num quarto que mudava de pessoa quase todos os dias.
Uma grande cama sim senhor, lençóis provavelmente mais caros que toda a minha roupa. Seda preta.
Por enquanto não passava de beijos, carícias, toques, mas ambos tínhamos certeza do desejo sexual que sentíamos um pelo outro. Mas seria só um mero desejo?
Gostava de poder entrar na cabeça dele, para saber o que sentia, o que pensava, mas infelizmente isso não acontece, viste que nós humanos ainda não temos essa capacidade. E provavelmente se lhe perguntasse não iria ser sincero comigo. E se sentisse? Iria esconder-me para não sofrer? Ou sofrer-mos?
Senti-o agarrar-me ao colo e levar-me com muito cuidado para a espaçosa cama situada no meio do quarto.
Deitou-me com muito devagar na cama e deitou-se por cima de mim, pequenos beijos no ombro e de seguida no pescoço.
Tentou comandar, mas não o deixei.
Num movimento brusco ‘virei o jogo’ e pus-me em cima dele. Tirei-lhe o chapéu e soltei-lhe as rastas. Ele tirou-me os ténis, as calças…
Em 3 tempos ficámos nus. Sim, como viemos ao mundo.
Rapidamente colocou o seu preservativo.
Num estalar de dedos ele estava dentro de mim, começou por ser meigo, muito lento, mas aumentou o ritmo, o ir-e-vir começou a ser mais rápido e ais rápido e não consegui controlar, soltei um pequeno gemido de prazer.
Fechei os olhos e sorri, vieram mais momentos de prazer como aquele. Duraram horas.
Dei por mim a respirar com dificuldade, ainda não estava em mim. Tentava recuperar o ritmo normal de respiração.
Coloquei a minha cabeça no seu peito e fechei os olhos. Senti a sua mão no meu cabelo, estava a fazer-me ‘festinhas’.
Olhei para ele e abri os lábios anunciando que ia finalmente falar.
-E agora?
sábado, 19 de julho de 2008
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