segunda-feira, 30 de junho de 2008

"Nem tudo é o que parece" - Capítulo 10

-Podem, ele pediu também champanhe e frutas, eu já levo lá ao quarto, podem subir, quartos número 421 e 422 dos senhores Kaulitz.
-Obrigada.
Subimos, batemos á porta, e quem abriu foi o Bill.
Ficamos os dois a olhar um para o outro com um olhar intensivo.
-Olá Tom - cumprimentou a Mariana.
-Olá, como estás ?
-Bem, mas aqueles dois parecem ainda estarem melhor.
(Tom riu-se, e tossiu de prepósito)
Desviamos o olhar e entrei, ele fechou a porta e tivemos a conversar um bocado os quatro.
Falamos sobre o concerto e nesse momento perguntei:
-Desculpa esta pergunta Bill, mas porque é que fizeste aquilo tudo á minha frente ?
Ele não respondeu.
Ficamos todos em silencio para ver se o Bill respondia.
-Então mano ? - perguntou Tom.
-Querem mesmo saber ?
-Sim, quero. - disse.
-Ok.. Porque te amo - disse ele envergonhado e saíu do quarto.
-Bruna tu também o amas, vai atrás dele. - gritou Mariana.
Corri, ele já estava a descer no elevador.
Fui atrás dele, e consegui apanhá-lo ao pé da porta do hotel.
-Bill, espera, eu também te amo.
-Não sei se amas, todas as fãs pensam que amam, sim podem amar mesmo, mas amam a banda, os momentos connosco, amam o nosso fisico, nós adoramos e também amamos as nossas fãs, mas o nosso amor, o amor que a banda tem pelas fãs, e as fãs pela banda, é um amor diferente, não é o amor .. Eu sei que todas as fãs dizem que amam, mas esquecem. Pode ser só obcessão, é normal, é o que eu tinha pela "Nena".
-Eu percebo, mas eu amo-te, eu amo-te, eu amo-te Bill - gritei eu.
Ele calou-se.
-Vamos lá para fora, desabafar Bill..
Fomos até lá fora, sentámo-nos no chão, num canto que lá havia, por que ainda aparecia lá fãs.
-Eu amo-te mesmo, eu sei que pode ser dificil acreditar, podes pensar que pode ser apenas obcessão, mas mais dificil ainda é acreditar que tu me amas.
-Ai sim ? Porque ?
- Porque não é todos os dias, que a pessoa que eu amo mais em todo o mundo, que eu espero á tanto tempo, o Bill dos Tokio Hotel me dizer que me ama.
-Tás a ver ? Tu disseste o Bill dos Tokio Hotel .. Porque se não fosse dos Tokio Hotel, e o Bill não fosse conhecido, ainda por cima com o cabelo assim, e as minhas roupas, e passasse ao teu lado e dissesse que te amava, tu por simplesmente cagavas.
-Bill não te posso dizer que sim ou que não, quando não sei o que faria, percebes ? Tu agora só tens a minha palavra, eu amo-te.
-Eu acredito em ti.
(Sorrimos)
-Sabes, eu antes de te conhecer, pensava em ti, olhava para as estrelas e era em ti que eu pensava, olha para o sol e pensava que aquele calor todo que caía sobre mim, fosse o mesmo calor que quando estivesse contigo. Pensava que a luz que emite á noite, é a mesma luz que tu emites quando estás em palco. Tudo não és perfeito, mas eu gosto de ti assim.
-As tuas palavras abriram o meu coração para ti.
Os nossos olhos brilhavam.
Abraçei-me a ele, enquanto naquela noite quente ele me fazia festas.
-O Tom e a Mariana devem se estar a divertir com o champanhe - disse eu.
(Rimo-nos ás gargalhadas)
Eram 22:30h ..
-Bill a minha mãe vem me buscar agora.
-Não não vem, porque ti vais ficar cá a noite toda até eu me ir embora.
-Tu queres ?
Ele levantou a minha cabeça e deu-me um beijo.
-Quero.
Mandei uma mensagem a minha mãe e ela deixou. Mandei uma mensagem também a Mariana a dizer que ia ficar cá até amanha, ela mandou a mãe dela e deixou também.
Adormeci, e estava em cima do Bill, ele estava sentado e eu com a minha cabeça em cima da barriga dele, com as pernas esticadas.
No dia seguinte de manhã, acordei ..

Para Sempre Contigo - Capítulo 14

Saiu do autocarro com uma cara de pouco entusiasmo. Era um grande sonho dele, mas uma desilusão por nos separarmos.
- Não faças essa cara...diverte-te por mim...isto não é o fim! Tu vais voltar e as coisas vão voltar a ser o que eram...mas por agora vive o momento! - sussurei levemente ao seu ouvido "Leb Die Sekunde". Cantei extremamente baixo e a chorar. A minha voz parecia até rouca.
Ele fez um sorriso forçado. Colocou uma das suas mãos na minha anca e a outra na minha cara. Eu tinha as duas mãos na sua cara. Puxou-me para mais perto e beijou-me. Pareceu tudo acontecer em câmera lenta. Dentro da minha cabeça passavam mil imagens num segundo, enquanto ele me beijava. Passavam-me imagens como o seu sorriso, a banda, ele a tocar guitarra, beijos como aquele, entre outros momentos. Tudo parecia reproduzir-se como um filme na minha cabeça. Era tão difícil saber que ele ia embora sem mim. Apesar da minha vontade ser enorme, aquele momento não foi eterno, como de esperar. Ficámos apenas a agarrarmo-nos, a chorar, a dizer as últimas coisas. Ia sofrer sem ele. Beijei-o de novo. A sua mão deslizou desde a minha cara para o meu ombro, e deste para o meu braço, até que as nossas mãos se separaram. Num passo ele afastou-se e entrou no autocarro. A Mondy também se despedia do Bill, aposto eu, sentido o mesmo que eu. Deram um abraço à mãe e ela beijou-os na testa. Porque tinha de ser assim? Queria saltar para dentro do autocarro e ir em digressão com eles. Queria fazer uma loucura ali. Mas eles entraram para o autocarro e eu de tão triste que estava, fiquei imóvel e não conseguia reagir. Vi o autocarro ir-se embora e ainda fiquei ali especada na rua, sem saber o que fazer.
- Anda para dentro, filha - a minha mãe chamava-me, mas eu parecia apenas ouvir apenas a sua voz distante.
- Deixe, eu fico aqui com ela um bocadinho - a Mondy também se fartava de chorar pelo Bill. Eu tinha a certeza que ela sentia o mesmo.
- Está bem...vejam se se acalmam! - a minha mãe foi para dentro.
Sentámo-nos no degrau em frente à porta. Encostei a minha cabeça no muro.
- Porquê? - falei como que entre dentes porque mal conseguia falar.
- É o sonho deles. A banda é fantástica. Tinha de ser...
- Eu sei...e se é pelo Tom eu aguento...
- E eu pelo Bill...
Não me contive e desatei a chorar outra vez.
- Vamos para o meu quarto? Não quero ficar a chorar aqui fora... - levantei-me e abri a porta de casa.
- Sim, é melhor...
Estivémos ali a tarde toda a chorar, a relembrar momentos com os gémeos. Às vezes ríamos com algumas coisas que nos lembrávamos. Tinham ido embora naquele momento e já sentíamos enormes saudades. Nem démos conta das horas passarem. A minha mãe bateu à porta do quarto:
- Mondy, ficas para jantar?
- Não, eu vou agora para casa...obrigado pelo convite, de qualquer maneira.
- De nada! E tu, filha?
- Eu nem vou jantar... - encostei de novo a cabeça na almofada.
- Não podes ficar sem comer, Nicky! - a Mondy tentou-me animar. Tentativa falhada.
- Olha quem fala...até parece que vais comer alguma coisa... - falava com a Mondy mas nem conseguia olhá-la nos olhos. Nem a ela nem a ninguém.
- Tens razão...eu vou embora, Nicky...até amanhã... - chegou perto de mim e passou suavemente a mão na minha cara. Não sei como, não consegui reagir. Apenas disse "até amanhã".

(...)

O primeiro mês foi passando. O Tom mandava-me mensagens e e-mails sempre que podia. Mas isso não chegava. Eu sabia que ele já não gostava tanto de mim. Ouvia falar tanta coisa dele! Como ele era desejado pelas fãs, como ele bebia nas festas...e li o que não queria...o Tom dormia com fãs. Mandei-lhe um e-mail com cópias daquilo que tinha lido e os meus sentimentos todos bem expressos. Tinha de saber o que ele sentia. E de repente, ele deixou de responder aos meus e-mails e de mandar mensagens. Mandava cada vez menos, até ao ponto em que eu não sabia nada dele. Mais ou menos a meio da digressão, soube de um concerto não muito longe dali. Fiz um filme enorme e lá convenci os meus pais a me deixarem ir com a Mondy.

Fotos - Barcelona, Espanha [28.06]



As fotos que encontrei deste concerto não têm grande qualidade, daí eu postar tão poucas, mas se encontrar mais, postarei! ;)

Meet & Greet - Barcelona [27.06]

. Fotos
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. Vídeo

Meet & Greet - Portugal [29.06]



+ Fotos - Pavilhão Atlântico, Lisboa [29.06]