Agora sim, estávamos todos felizes. Eu sentia-me muito melhor porque o Gustav já tinha companhia. Caramba, se tínhamos todos namorada, porque é que ele não havia de ter também?
Era de noite, depois de uma tarde bastante animada. Durante a tarde passaram todas as músicas dos Tokio Hotel, desde o Schrei até ao Scream. E nós cantávamos e cantávamos. O Tom e o Georg tinham uma guitarra e um baixo imaginários nas mãos e fingiam que tocavam nas músicas mais mexidas, como a Break Away ou a Scream. O Bill e a Diana estavam os dois deitados na espreguiçadeira, a conversarem e a rirem-se como dois tontos, apaixonados. O Tom, mais tarde, agarrou na Catarina e foram não sei para aonde, mas dentro de casa. O Gustav e a Joana continuavam na piscina, e a conversarem....Eram tão tímidos! Não conseguiram dar outro beijo depois daquele. Caramba...
- Diana...
- Sim Bill??
- Tu, há uns dias...disseste que querias ir pela TOUR comigo.
- Sim, é verdade.
- E essa ideia ainda está de pé?
- Claro que está de pé! Eu amo-te Bill, eu não consigo viver sem ti. Só de pensar que fico em Portugal enquanto tu andas pela TOUR, essa ideia faz-me chorar. Se eu não estiver contigo, eu não sei mesmo o que me acontece. Aquele mês para mim foi insuportável, quanto mais uma TOUR?!
- Tem calma. - disse ele, limpando as lágrimas que começavam a escorregar pela face dela. - Eu gostei imenso que tivesses sido tu a dizer-me isso, e não eu a perguntar-te. Demonstra que gostas de mim assério. Agora a questão é...estás disposta a isso? É duro, fazer uma TOUR.
- Bill, eu por ti faço TUDO, ainda não percebeste? - e beijou-o.
(...)
- Tom, mas o que é que tu queres aqui do quarto? - perguntava a Catarina, enquanto eles subiam para o andar de cima, ela arrastada por ele.
- Vamos ser felizes.
- Tu...
- Não queres?
- Claro que quero, mas...
- Então anda, amor! Eu acho que te amo, e quero fazer isto contigo. Não quero saber de mais ninguém, quero ser feliz contigo.
E ela lá se deixou levar, para o quarto onde iam...ser felizes. Encostaram-se à porta, em beijos intensos, muito intensos. Despiram-se ali mesmo, o Tom levou-a para a cama, e lá foram felizes. Horas e horas, mesmo depois de o resto das pessoas terem se ido deitar, eles continuaram sem querer saber do mundo. E de madrugada, depois de tudo, a Catarina brincava com as rastas do Tom, com um grande sorriso nos lábios, enquanto o Tom olhava para ela, para os lindos olhos dela.
- Eu amo-te. - disse o Tom, olhando para ela.
Os olhos dela brilharam, ela ficou de boca aberta. Estava tão, mas tão feliz! O Tom, numa entrevista, disse que nunca disse amo-te a ninguém, e agora disse a ela?
- Sim, eu amo-te. Tu, nestes dias, fizeste-me sentir a pessoa mais feliz do Mundo. Contigo não tive logo o desejo de uma noite, de uma só noite e depois acabar. Não, não tive. Fui-te conhecendo, e tive imenso receio de te beijar. Eu amo-te, eu estou apaixonado por ti e só por ti.
- Oh Tom, se tu soubesses o quanto essas palavras têm significado para mim! - disse ela, a chorar. E adormeçeram, ela com a mão nas rastas dele, ele com a cabeça sobre o peito dela.
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