We'll always belong to each other - Capitulo 16 [ 2a Temporada ]

- E então? - perguntou a Joana.
- E então vamos ter de começar a tour mais cedo. - continuou o Tom.
- Quando é que partem? - perguntei eu.
- No Domingo. - respondeu-me o Georg, mordendo o lábio.
Não dissemos mais nada, porque não havia mais nada a dizer. As nossas férias de dois meses foram encurtadas para um mês. E eu senti-me culpada, porque se não fosse eu e as minhas merdas de maluquices, tínhamos aproveitado muito mais. Era quinta-feira, só tínhamos dois dias para aproveitar o que restava destas férias. Eu não aguentei mais e saí da mesa, fui sentar-me à beira da piscina, a chorar.
- Então, o que se passa? - perguntou-me.
- Se eu não fosse parva tínhamos aproveitado muito mais estas férias.
- Tu não foste parva, tu quiseste apenas divertir-te Sónia! Não tiveste culpa do que aconteceu, aliás ninguém teve! E não aproveitámos mais as férias porque o estúpido do managger marcou-nos o concerto para segunda-feira sem nos avisar, e marcou muitos mais para depois sem sabermos! E agora não podemos voltar atrás porque não podemos desiludir os fãs, mas prometemos os quatro que o íamos despedir o quanto antes. - estava furioso, a desabafar. Via-se que tinha aguentado isto tudo até ali, até rebentar.
- Georg, tem calma. O managger tem culpa, mas eu também tenho. Foi um acto de rebeldia, um acto estúpido que se devia pensar duas vezes antes de o fazer. Eu sabia que haviam ali caranguejos e que tinha medo deles, não devia ter subido para lá. Agora o que me resta é ir contigo.
- Tu...tu queres?
- Claro que quero Georg. Eu já te disse que não consigo viver sem ti, que se fores para um tour e eu ficar aqui em Portugal a minha vida vai ser um Inferno, porque as saudades vão me asfixiar até não puder mais. Eu quero ir contigo, se tu também quiseres claro.
- Oh amor, mas é claro que eu quero. - e abraçou-me, enquanto falava. - Só espero que te aguentes, andar numa tour é dificil, não é como ir de férias a um país longe daqui. É esgotante, muito esgotante.
- Eu por ti faço tudo.
- Diana, podemos falar a sós?
- Sim, e eu também quero falar contigo Catarina.
- Oqay. - disseram as duas. Foram para os respectivos quartos.
- E tu Joana, o que vais fazer?
- Eu gosto mesmo de ti, sabes? - e piscou-lhe o olho.
- E isso siginifica...
- Sim.
Beijaram-se, a Joana com uma lágrima ao cantinho do olho.
- Eu vou contigo.
- Tens a certeza? Agora não podes pensar de cabeça quente, tens de pensar mesmo a sério.
- Bill, eu já te disse. Eu amo-te e vou contigo para todo o lado, eu não consigo viver sem ti. Se tu fores em tour, eu vou contigo.
- Amo-te tanto Diana! - e beijaram-se.
- Ouve...eu não sei o que queres fazer. Podes querer ficar em Portugal, com a tua família e amigos. Eu não te censuro.
- Tom, eu sei o que é uma tour. É algo esgotante, muito mesmo. Mas eu amo-te e preciso de ir contigo. Sei que vou ver pouquíssimas vezes a minha família e os meus amigos, mas se eu fizer isto por ti, eu sei que vou conseguir.
- Eu amo-te Catarina.
- E eu amo-te a ti, Tom.