Aquilo tinha mesmo metido graça. Tinham acordado os dois ao mesmo tempo, olharam os dois um para o outro. Começaram-se a rir e depois beijaram-se. Depois pararam e olharam um para o outro. Ele começou a fazer-lhe festas no cabelo e ela olhava, olhava. Começaram-se a beijar, ele começou a por-lhe a mão debaixo da camisola. Ela fazia o mesmo, não podia deixar ser ele a comandar. Despiram-se os dois, fizeram amor ali mesmo, precisamente às nove da manhã. Mas também, o que tinham as horas a ver? Era o amor deles que interessava, o resto não importava. Ficaram ali durante muito tempo, sem medo de aparecer alguém a ver se já estavam acordados ou não. Eles queriam fazê-lo. Eles fizeram-no.
Eram onze horas quando tudo terminou. Eles olharam um para o outro, a suarem e a rirem-se. Ela foi tomar um banho e ele foi com ela. Fizeram amor outra vez, no chuveiro, molhados mas apaixonados.
- Que bela maneira de começar o dia. - disse ela, no meio daquilo tudo.
- Também acho. - respondeu ele, e continuaram.
Meio-dia e estavam prontos, desceram de mãos dadas e a sorrirem um para o outro. Foram ter com o Tom e com a Catarina, que estavam a preparar o almoço com a Joana e Gustav.
- Eh mano, hoje vens muito sorridente!
- Não posso? Acordei bem.
A Diana começou a rir-se, o Tom olhou para ela e depois para a Catarina.
- Sim Bill, nós sabemos que acordaste bem, pois sabemos. - disse a Catarina, dando uma palmada amigável nas costas dele e saindo para a sala, a fim de por a mesa.
- Mas caramba, já não se pode acordar bem disposto têm logo pensamentos preversos?! - retorquiu o Bill, sentando-se amuado e sem paciência. A Diana foi ajudar a Joana a preparar o almoço, para o Gustav ajudar a Catarina na mesa. O Tom foi ter com Bill.
- Então, foi bom? - perguntou o irmão, piscando o olho e mexendo no piercing.
- Eu também te pergunto como é que correm as coisas com a Catarina? Então cala-te. - disse o Bill, mostrando a língua.
- Okay, como queiras, já não chateio mais! Alguém sabe do casalinho Listing?
- Estão a dormir.
- AINDA? Eu já os vou acordar.
- Eu vou contigo.
E lá foram os Kaulitz, a rirem-se e a pensar como é que eles iam acordar. O Bill começou a pensar que se calhar não era boa ideia, porque eu era mal disposta quando acordada por obrigação. "Caga pa ela pá! O humor depois passa-lhe!" convenceu o Tom. E lá foram. Entraram em silêncio. Estávamos os dois agarradinhos um ao outro, a descansar. Caramba, eu acordei às três da manhã e agora precisava de descansar. Mas lá se foi o descanso.
- ACORDAAAAAAAR! - gritaram eles, saltando para cima da cama.
- Anh? - dissemos os dois, sentando-nos na cama, atarantados.
- Bom-dia dorminhocos! Fogo, devem ter tido uma noite e peras, para acordarem a estas horas! - disse o Bill, a rir-se e dando-me almofadadas.
- DEIXA-ME DORMIR BILL!
- Eu disse-te que ela ia ficar mal-disposta, Tom.
- Georg'zinho, cutxi cu, vamos lá a acordaaaar! - dizia o Tom, em voz de criança e apertando as bochechas ao outro, que se tinha deitado outra vez. Bem, eu não aguentei mais.
- OU VOCÊS SAIEM JÁ DAQUI OU EU MANDO UM CHAPADÃO A CADA UM, OUVIRAM BEM?
O Bill e o Tom ficaram a olhar para mim. Bem vindos ao meu mau feitio. Não disseram mais nada e sairam do quarto, e depois começaram a rir-se lá fora. Deitei-me e o Georg agarrou-me pela cintura.
- Obrigada, amor.
- Caramba, raio de rapazes. Não perdem pela demora, hão-de ver se gostam quando lhes fizer isso.
- Xii, olha a Sónia vingativa, eheh. - e começou a rir-se. Eu virei-me e beijei-o, como sinal de bons-dias. Ficámos ali algum tempo, e como não conseguíamos dormir mais, fomos tomar banho e depois almoçar com o pessoal.
Depois do almoço, a Joana e o Gustav quiseram ir à praia, eu e o Georg fomos à piscina com a Catarina e o Tom e a Diana e o Bill ficaram em casa a ver um filme.
- Joana.
- Sim Gustav?
- Eu gosto mesmo de ti, sabes?
- Sei, se não não me tinhas beijado, tonto.
- Oh, claro. Mas...
- Sim?
Via-se que estava ainda mais tímido do que o costume. A Joana começava a ficar preocupada, o assunto devia ser sério.
- Gustav, o que se passa?
- Logo à noite, ao jantar, saberás.
A Joana achou que ele estava bastante estranho. E não era só ele, os outros três também estavam. Depois do almoço, as raparigas arrumaram a cozinha e a sala enquanto eles tinham ficado a conversar. O que será que se terá passado? Pareciam um bocado tristes e duvidosos de nós, agiam de uma maneira bastante estranha. Ao jantar, o ambiente estava péssimo. Todos adivinhávamos que se tinha passado o mesmo com todos, todos estávamos em silêncio e nós, raparigas, queríamos respostas.
Gostava de não ter ouvido aquilo da boca do Tom, que estava muito sério mesmo.
- O nosso manager ligou.
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