domingo, 6 de setembro de 2009
Viva.tv - Entrevista aos Tokio Hotel // Parte 2
Entrevistador: Tema Ciência Ficção ou Futuro, como imaginam o futuro? Têm uma visão?
Bill: Espero que continuemos a experimentar mais coisas, também em coisas técnicas... Sou bastante fã disso.
Tom: Eu quero carros voadores.
Bill: Certo... carros voadores, até robots que façam corridas em terra. Isso seria fixe.
T: Eu quero
Georg: Beamen
Bill: sim absolutamente beamen. Porque nos odeamos voar...demora sempre muito tempo.
E se isto alguma vez for inventado...vou ser o primeiro.
Tom: E claro quero ver extraterrestres. Eu tenho mesmo uma grande vontade de ver extraterrestres.
Bill: Oh sim..eu tambem..absolutamente...
Tom: Boah...Quem é que acabou de se peidar?
Gustav: Não fui eu
Georg: Não..eu não fui
Bill: Eu também não
Entrevistador: É sempre a mesma coisa, ninguém o fez. E quais são os vossos maiores medos em relação ao futuro?
Bill: Desculpe, pode repetir?
Entrevistador: Quais são os teus maiores medos em relação ao futuro?
Bill: Medos...P enso que o que possa acontecer simultaneamente, sermos substituidos por máquinas. Isso seria uma pena. Temos que ter cuidado, para que isto não aconteça.
Em qualquer caso não perdemos o que interessa pessoalmente. Não que tu vás até um certo ponto numa loja e lá esteja um robot com o qual não podes falar. Isto é algo que pode acontecer e seria muito mau.
Tom: Apesar disso eu amava, se toda a gente tivesse um robot. Um robot que fizesse tudo por nós. Isso seria optimo. Mas também tem sempre um lado negativo.
Georg: Sim...assim só estarias na cama...mas isso também seria óptimo.
Tom: Sim..Seria óptimo.
Entrevistador: Ok..percebi. Então...entre o último e o novo albúm aconteceram-vos muitas coisas. A descoberta internacional, o sucesso mundial... isto faz a gravação mais fácil para vocês? Porque vocês sabem, têm um prestigio internacional, seré que têm mais pressão?
Bill: É claro que há um tipo de pressão. A meio começamos a gritar e pensamos "Ó m*rda, tanta gente vai ouvir isto. Temos de gravar esta música já. E vai ser lançada para todo o mundo e milhares de pessoas vão poder ouvir." Depois entusiasma-mo-nos. Claro que tentámos usar. Gravamos em bons estúdios e pudemos usar da melhor tecnologia e também gastar muito dinheiro na produção. Estas são as coisas que tentas usar e tentamos dar bons tempos a nos mesmos para podermos produzir um óptimo álbum. Temos de pôr os medos de lado. Claro que isso não funciona completamente. Tens nos teus pensamentos que muitas pessoas vão falar disto e alguns deles vão odiar...
Tom: Sim, a pressão tem aumentado.
Entrevistador: Ok isso significa que no início era confortável e mais fácil para vocês porque ninguém vos conhecia e não tinham nenhuma expectativa?
Bill: Sim, eramos mais calados, relacados. Não tinhamos muita pressão. Não há ninguém que nos diz "Ok rapazes, vamos lá! É altura para um novo álbum". Mas desta vez foi assim, a nossa companhia discográfica teve de o arrancar das nossas mãos. Não conseguiamos parar ao ponto de dizer "Ok, esta música está terminada". É necessário que alguém chegue ao pé de ti e diga "Já chega! Acabaram-se as vossas chances de trabalhar nisto". Se não for assim nunca mais parariamos de gravar porque nunca chegamos a um ponto em que dizemos que está tudo perfeito. Pouco antes da companhia o querer, começamos a enlouquecer. Queremos voltar a trás e re-escrever tudo de novo.
Tom: Pelo menos fizemos isto por nós próprios e demos um limite para o terminar. Dissemos à companhia discográfica "Acabamos isto em Outubro". Já o sabiamos e agora damos o álbum à nossa companhia.
Entrevistador: Vocês disseram que muitas pessoas não vão gostar e que não o vão ouvir. Vocês têm sido bem sucedidos mas continuam a receber criticas. Como é que lidam com isto?
Bill: Bem, honestamente não é nada novo para nós. Na realidade é como um jogo. O Tom e eu estamos habituados a isso desde os nossos 9 anos, desde que nos mudámos para a aldeia. Houveram sempre pessoas que nos odiavam. E estamos muito conscientes disso, de que nem toda a gente gosta da maneira de como estou sentado em frente a uma camera.
Tom: Mas temos de dizer, seja quem for que nos critique, temos de ir contra isso. E, sinceramente, não nos importamos muito com as criticas.
Bill: E, honestamente, temos de agradecer a essas pessoas porque são elas que nos fazem grandes com as suas criticas. É bem melhor que as pessoas falem de ti do que não mostrem qualquer interesse. Na realidade, muitas das vezes pensamos que é divertido e puxa mais por ti em vez de te parar. Claro que há sempre depois aquelas pessoas que querem ouvir... Também são importantes.
Entrevistador: E é claro que vocês também se identificam com o público. E se alguém vos critica eles dizem que não merecem. Há sempre aqueles estranhos como eu. São um de nós.
Bill: Sim claro, em qualquer caso.
traduzido por: aniinhas&filipa - THF Portugal
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