domingo, 21 de setembro de 2008

We'll always belong to each other - Capítulo 22

Bem, e com isto tudo...era Sábado. Foram dias passados a fazer projectos, a comprar o necessário, com sobretudo diversão.
Eram nove da manhã, já toda à gente se tinha levantado, para, no máximo, às 10 partirmos para o Algarve.
Estávamos anciosos, parecíamos crianças. Só sabíamos rir e resmungar porque a Joana nunca mais chegava. Olha, fala-se no diabo e ele apareçe. A campainha tinha acabado de tocar. Era ela.
- Joana! - disse, abrindo a porta e abraçando-a com muita força.
- Oh meu Deus, ainda não acredito que estou aqui contigo e que vou passar FÉRIAS contigo. - respondia ela, abraçando-me também.
A Catarina e a Diana tinham chegado, também para recebê-la.
- Meninas!
- Então, pronta para passares férias connosco e com os rapazes mais giros do planeta? - perguntou a Diana, a rir-se.
- Oh, claro que sim.
Entrámos na sala, com os rapazes a olharem para a nova rapariga que ia passar a ser sua amiga.
- Meninos, esta é a Joana. - anunciei eu, a rir-me.
- Olha, boa Sónia, Nós já sabemos isso. - protestou o Tom, a rir-se.
- Vai-te lixar. - e dei-lhe uma chapadinha na cara.
- Olá pessoal. - disse a Joana, um bocadinho tímida.
- Olá Joana! Olha, aqui não é para ser tímido, yah? Estamos todos entre amigos. - disse o Bill, a rir-se.
- Então Gustav, não vais cumprimentá-la? - perguntou o Tom, a alto e bom som, piscando-lhe o olho.
A Catarina deu-lhe um encontrão. - Deixa-os estar, Tom! Eles têm que se conhecer sozinhos.
O Gustav, para surpresa de todos, foi ter com a Joana e cumprimentou-a. E a Joana, um bocadinho tímida no ínicio, depressa se acalmou e começou a conversar espontaneamente, e o Gustav para ela. Eu sorria, porque ao menos assim o Gustav não estava sozinho.
- Pronto, agora já não precisas de ter ciúmes. - disse ao ouvido do Georg, quando passei por ele. E não lhe dei tempo de resposta, fui logo embora para o quarto, ver se tinha tudo em ordem.
- Ahahah, és muito engraçadinha. - disse ele, ao entrar no quarto.
- Mas não é a verdade? - respondi, a mostrar a língua.
- Parva. - e agarrou-me pela cintura.
- Olha lá, tem cuidado que me mandas para a cama!
- Ahah, e tens problemas?
- Não, mas podes me aleijar.
- Eu não aleijo, deixa lá. - e mandou-me para a cama.
Estávamos ali tão bem. Aos beijos, deitados, num clima perfeito. Pena que tenham de estragar tudo.
- Oh, oh, oh. Lamento imenso, mas temos que ir embora meninos. Vai ter que ficar para logo à noite. - disse a Diana, ao entrar no quarto.
- APRENDE A BATER À PORTA, YAH? - gritei eu, furiosa.
Acalmei-me, e o Georg começou a rir-se, por estar tão furiosa. Mandei-lhe uma almofada à cara e depois agarrei nas malas e fui para o hall.
Estávamos todos prontos. Algarve, aqui vamos nós.

Sem comentários: