- Opá, isto assim não dá. Não consigo deixar de pensar nisto! - disse, no dia seguinte, à Diana e à Catarina, em casa. Os rapazes ainda estavam a dormir e nós estávamos na sala.
- Que foi? - disseram as duas.
- Não consigo deixar de pensar no Gustav. Está tão sozinho...
- Também acho. Temos de lhe arranjar alguém.
- Pois...mas quem?
Ficámos a pensar. Quem é que gostava do Gustav e de Tokio Hotel?
- JÁ SEI! - gritou a Diana, toda contente.
- Quem, quem?
- A Joana!
- Qual Joana? - disse eu, atarantada.
- Qual Joana, Sónia? Fogo, a tua mana?! - respondeu a Catarina. Até ela sabia quem era...
- AHH! Claro que sim! A minha mana. - e bati com a mão na testa. - Vou já lhe ligar.
Marquei o número. Estava a chamar...ai que estupidez, claro que estava a chamar.
- Estou?
- Manaaa!
- Hey Sónia. - disse do outro lado, a rir-se.
- Tenho uma proposta para tiiiii. - disse, com aqueles ginchos meus que ela detestava.
- Epá, tem calma! Diz lá o que é.
- Ela quer-te convidar para vires ter com o Gustav. - disse a Diana, tirando-me o telefone.
- Pois, para ele não ficar sozinho. - disse a Catarina, também roubando-lhe o telefone.
- CONTINUANDO, porque o telefone É MEU! - gritei, tirando o telefone à Catarina. - que me dizes da prorposta?
- Acho fantástico. Estar com o meu Gusty...GOTT! - dizia ela, do outro lado, mega contente.
- Mas não podes contar a ninguém.
- Okay, não digo. Quando é que é?
- No Sábado de manhã vens ter a minha casa.
- Okay. Beijinho, adoro-te.
Desliguei o telefone, estava mesmo contente. A minha mana também estava cá? Era o delírio total. Corri para o quarto do Gustav, agarrei numa almofada e mandei-lhe. As outras foram acordar o resto dos rapazes.
- Deixa-me dormir! - gritava o Gustav.
- Cala-te! Tu és madrugador, não precisas de dormir.
- Mas eu quero dormir!
- Arranjei-te companhia.
Ele levantou-se. - Quem?
- Joana Costa, uma das minhas melhores amigas e minha mana emprestada. - respondi, com um grande sorriso.
- Mas que raio? Desde quando é que se emprestam irmãs?
- Vá, não sejas parvo. Pode ser, não pode?
- Como queiras.
Fui a correr, toda contente, para o quarto do Georg. Ainda ninguém o tinha vindo acordar, porque ainda estava a ressonar. Provavelmente as meninas ficaram a namorar, ahah. Fui ter com ele, começei a dar-lhe beijinhos.
- Bom dia, amor. - dizia ao ouvido.
Ele não acordava, de maneira alguma. Começei a fazer-lhe cócegas, ele mexeu-se. Continuei...e ele começou a rir-se muito e a dizer para parar. E eu a rir-me com ele, deitei-me ao lado dele. Pôs os braços na minha cintura e agarrou-se muito a mim.
- Já não te tens que preocupar com o Gustav.
- Não? Mataste-o?
- Ai que parvo! Não, arranjei-lhe uma rapariga.
- OUTRA? Fogo, não tarda temos as tuas amigas todas aqui.
- Não, aquela é de confiança e é a minha melhor amiga, juntamente com a Diana.
- E a Catarina?
- A Catarina é uma grande amiga minha. Juntámo-nos por causa de vocês. Ela é queridissima e falo imenso com ela. Não é melhor amiga, mas já faltou mais. - disse, a sorrir.
- Hum...okay.
Nos outros quartos falava-se no mesmo.
- Achas que o Gustav se vai importar? - perguntou a Diana ao Bill.
- Não. Acho que no início vai ficar muito tímido, mas, se gostar dela, vai se aproximar. - estava agarrado à Diana, na cama. - Essa tal Joana... Gosta dele?
- Oh, claro que sim! Desde que a Sónia a conheçe que ela só ouve falar em Gustav. - respondeu a Diana, a rir. - a Sónia é que conheçeu primeiro a Joana, eu fui a seguir e a Cá é que foi depois.
- É bom estarmos todos entre amigos. - disse o Bill a rir. - Mas também é bom estarmos a namorar. - e beijaram-se.
Entre a Catarina e o Tom, as coisas iam mais difíceis...mas iam.
- Ainda bem, ao menos assim o Gustav deixa de me chatear. - dizia o Tom, a rir-se. - Hey...deita-te aqui comigo, estou a sentir-me muito sozinho.
- Okay. - respondeu a Catarina, a mostrar a língua.
- Sabes, tu és gira.
- Oh, obrigada. Tu também és lindo.
- Pois, eu sou sempre mais. - e riu-se.
E ficaram calados. A casa toda ficou calada.
E eu sentia isto e mais uma vez tinha pena do Gustav, que (ainda) estava sozinho.
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