sexta-feira, 2 de outubro de 2009

01.10.09 » Freiepresse.de: O Regresso da Respeitada Banda Rock, Tokio Hotel, com o seu 3º álbum

Os Tokio Hotel são julgados como uma banda jovem comercial, mas são tão amados como “baratos”. E se pussermos de parte todo o conjunto de histeria que gira em torno do quarteto de Magdeburgo, não só podemos observar um rock muito energético com um elevado valor de entretenimento, mas também melodias modernas e cativantes, com o qual não terá um fim tão cedo como alguns críticos maliciosos assumem. A partir de amanhã a banda demonstrará a sua qualidade – o seu terceiro álbum “Humanoid”. Tim Hofmann falou com o guitarrista Tom e vocalista Bill Kaulitz.

Free Press: Em antecipação do novo álbum não se pode falar sobre a música, mas pode-se falar das vossas apariências. O vosso baterista tem um novo corte de cabelo – isso é assim tão importante?
Bill Kaulitz: Foi sempre assim connosco, e a apariência foi sempre um tópico na Indústria. Mushroom (penteado parecido a um cogumelo) com os Beatles, maquilhagem com David Bowie, lycra com os KISS – e agora até o cabelo do Georg faz parte. A história repete-se.

Free Press: O primeiro single “Automatisch” está composto de muitos efeitos. Têm algo de rock?
Bill: Em Humanoid também há músicas que se concentram em guitarras. Contudo, tentamos experimentar novos sons e também produzir com sintentizadores e teclados. Não nos tornámos Dj’s de música electrónica, mas o álbum tem no seu geral um som muito fresco.

Free Press: Até o momento não têm utilizado efeitos de voz, deixaram a voz do Bill natural. Agora no Pop moderno, o efeito de voz ”a la Cher” é muito usado. Porque?
Tom: Nós misturámos o nosso álbum em stéreo, com os efeitos dos Beatles. Não, nós na verdade não queríamos mencionar isto, mas nos coros temos Lil Wayne, Kanye West, Cher e Akon.

Free Press: O novo álbum, intitulado Humanoid, soa como uma alusão irónica porque, apesar de vocês serem ainda humanos, não deixam de ser vistos muitas das vezes como peças de arte, ou então são fortemente idealizados pelos fãs. É isso que significa o título?
Bill: Nós não tívemos o termo “Humanoid” no ínicio. As nossas músicas simplesmente desenvolveram-se nessa direcção, e o nome de repente apareceu lá – e tudo se encaixou perfeitamente. No geral, inspiramo-nos naquilo que acontece realmente nas nossas vidas. Muitas músicas de “Humanoid” explicam histórias e sentimentos desde o nosso último álbum. Mas também é verdade, “Humanoid” é uma pequena amostra de como às vezes as pessoas nos vêem.

Free Press: Qual o elogio de um colega musical que teve mais significado para vocês até agora?
Tom: Bem cedo, a opinião do nosso padrasto, que ensinou-me a tocar guitarra, foi a mais importante para nós. Agora ouvimos com frequência elogios agradáveis.

Free Press: Em que acorde na história do rock gostariam de ter escrito?
Tom: Bem, durante uma pausa de “Automatic”, toquei com o Georg a “Hells Bells” dos AC/DC – é definitivamente bestial!

Free Press: Quanta participação dos membros da banda está nas novas peças, e de onde veio essa inspiração?
Tom: O Bill andou com milhares de papéis nos seus bolsos, e escrevia as ideias e linhas para uma nova música sempre que tinha oportunidade. Às vezes os textos vêm primeiro, às vezes a melodia. Escrevemos com frequência as músicas em grupo, mas não temos nenhuma receita.
Bill: No que diz respeito ao som, claro, o Tom é que trata disso. Agora até com os sonidos do teclado. O Tom é realmente quem toca melhor.
Tom: Com “Humanoid” trabalhámos muito com os sintetizadores e teclados. Gustav por exemplo, agora tem uma bateria electrónica ao lado do seu conjunto de rock. O que é super impressionante, pois eu posso torná-lo mais silencioso durante o ensaio!

Free Press: Agora são muito famosos internacionalmente. Em que país a vossa imagem aparece menos nos tablóides e em qual a música está em primeiro plano?
Bill: Isso depende do país onde estamos a ser entrevistados. Temos ambas as coisas. Às vezes é mais sobre as músicas, letras e concertos e outras vezes sobre a nossa imagem e assim… Mas ambas as coisas estão bem para nós. Quando eu procuro algo assim, não espero que alguém queira falar comigo sobre isso!

Free Press: Vocês os 2 nunca esconderam o facto de que preferiam os palcos à escola. Como se sentiram quando foram elogiados pela Realschul Grau com um prémio especial para “Distance E-Learning Youth Prize 2009?
Tom: Sim, a escola foi e é um total horror para nós. Nós ficamos stressados. Os professores odiavam-nos e nem escondiam esse facto. Mas o sentimento também era mútuo! Acabámos a escola porque as autoridades nos forçaram. Mas pensámos, “tudo bem, se temos do fazer, então que seja bem feito”. Nós somos perfeccionistas.

Tradução por: www.thzone.org
Fonte:http://www.freiepresse.de/NACHRICHTEN/KULTUR/1594615.html

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