segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Evous.fr // Entrevista aos Tokio Hotel: "Temos de agradecer aos nossos fãs"


Enquanto o seu novo álbum, Humanoid, chega aos tops, os alemães dos Tokio Hotel estão de volta a França. Sentados confortavelmente no hotel Parisiense, rodeados de fãs esperançosos, Bill, Tom, Georg e Gustav garantiram-nos uma entrevista exclusiva, embora tenham uma agenda super preenchida.

Olá! Estão de volta a França. Parecem estar contentes por isso!
Bill: Sim, completamente! Sentimo-nos contentes sempre que cá vimos. Cada vez que chegamos, olhamos pelas janelas dos nossos carros e dizemos "Wow, Paris é mesmo uma cidade bonita"!

O álbum é número 1 na Alemanha, e também teve um bom começo aqui em França. Por toda a Europa, os vossos fãs estão à vossa espera: Isso alivia-vos?
Bill: Estamos muito contentes e satisfeitos. É exactamente isto que precisavamos para escrever novas músicas, criar coisas novas. Acima de tudo, estamos muito contentes por todas as críticas feitas ao álbum até agora.

Normalmente falamos em "regresso" mas vocês mal pararam desde o final da vossa última tour até agora. Entraram em estúdio: Onde é que foram buscat energia e motivação para "andarem para a frente"?
Bill: Na realidade também gostava de saber. Claro que às vezes estamos tão cansados, exaustos que nem nos apetece levantar da cama. Achámos que precisávamos de uma pequena paragem. Mas ao mesmo tempo, precisavamos de fazer música porque queriamos lançar o novo álbum, partilhar a nossa música... Finalmente acho que toda esta energia que chegou às nossas vidas, nos fez mexer.

A pressão e desafios foram mais fortes com o Humanoid ou com os álbuns anteriores?
Tom: Pela primeira vez produzimos um novo álbum com uma referência internacional e que seria lançado mundialmente, claro que aqui houve necessariamente pressão. A data de lançamento do primeiro single do álbum ainda não estavam definidas. Mas preferimos não pensar muito nisso enquanto estavamos em estúdio e concentrar-nos naquilo que estavamos a fazer no momento.

Ouvindo as músicas, descobrimos um som um pouco mais electrónico. Poderá ser esta mudança um risco que correm?
Tom: Há dois anos que não entravamos em estúdio, estivemos sempre na rua em tour. Então experimentámos coisas novas, estavamos todos de acordo com isso. Procurámos coisas que gostávamos de fazer e imediatamente expandimos o som. Isto não é novo, somos nós na mesma mas um pouco diferentes.

Os temas e as mensagens são aquelas que vocês queriam transmitir?
Bill: Acho que não há uma única mensagem. Cada música tem a sua própria história, contéudo e não queriamos apenas que fosse um tema só. De facto, queriamos que o Humanoid desse prazer aos nossos fãs, e àqueles que o ouvissem.

Por vezes, entre alemão e inglês, vocês nem sempre mantém o mesmo tema. Na música Hey Du não há uma correspondência com o significado da Hey You. Porquê?
Bill: Sim, é verdade. Isso aconteceu porque não queriamos fazer uma tradução à letra. Escrevemos ambas as línguas ao mesmo tempo, mesmo que tenham o mesmo tema. Mas é verdade que numa o tema é mais profundo e outra é apenas uma pequena "abordagem". Aí sim, tem mesmo duas versões.

Vocês continuaram a trabalhar com os vossos antigos produtores, mas há outros produtores estrangeiros com os quais colaboraram, como os conhecidos Guy chamber e Ryan Tedder...
Bill: Queriamos ideias novas. Enquanto fechados no estúdio, vimos o álbum como um filme, tinhamos imagens na nossa cabeça e sentimos que precisávamos de novas coisas.

Os media têm dificuldade em ver-vos crescer, agora deixaram a fossa imagem de adolescentes: Incomodavos o facto de eles não vos darem credibilidade?
Bill: Começámos agora a ficar adultos, chegámos a uma idade em que somos confundidos com adolescentes. Mas todos o fazem.

Vocês vivem debaixo de um microscópio, onde tudo sobre vocês é discutido: mudanças de guarda roupa, penteados, peso... Chegou a alguma altura em que queriam parar todas essas discussões?
Bill: Sim, já aconteceu. Às vezes, o que leio na imprensa deixa-me zangado, enerva-me. Mesmo! Especialmente quando as pessoas nem escrevem sobre a nossa música, aí é do pior. Mas já nem preciso de ler tudo para saber o que está escrito, é sempre o mesmo.

Vocês têm fãs muito dedicados e organizados: Isso leva a que sejam mais perseguidos?
Bill: Depende da maneira que o fazem. Quando chegamos a um país e há fãs à nossa espera, claro que é óptimo. Mas há limites. Há dias em que não podemos contar pelos dedos o que queremos da nossa vida privada de volta. Por vezes não é muito bom.
Tom: Mas eu aceito todo o apoio que recebemos de todo o lado, é fantástico. Por exemplo, os fãs que votam por nós, que gastam eternidades do seu tempo a fazer-nos ganhar dinheiro, é bom. O mesmo para aqueles que nos vêm dar as boas-vindas, vamos nós onde formos. Temos de lhes agradecer.

Há um grande risco neste novo álbum, o Bill tentou cantar de uma forma diferente, mas o Georg e o Tom também tocam instrumentos novos. Isso é uma fonte de stress para uma futura tour?
Todos: Não!
Bill: Está tudo bem. Estivemos na Grécia, há não muito tempo, e fizemos o nosso primeiro mini-concerto e correu tudo lindamente. Tom no piano, o Georg no sintetizador e tudo funcionou na perfeição.
Tom: Toco piano porque gosto e sei que atrai a atenção das raparigas *risos*. Não sou o melhor pianista mas claro que sei o que toco, quando toco, gosto de ouvir.

Bill e Tom, o sucesso mudou a vossa relação como gémeos?
Bill: Não, em privado não acontece o mesmo que acontece quando estamos todos juntos, eu ando sempre em stress. Quando se trata dos Tokio Hotel, sou uma pequena estrela no palco *risos*. Mas em privado, não é nada disso. Não me considero o mais importante! Numa banda, o que canta é o que é considerado líder, mas na vida privada não é assim.

traduzido por:aniinhas - THF Portugal
fonte: http://bit.ly/SIK4U

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