Existem duas edições: a alemã e a inglesa; tomou-se em conta a primeira para a realização deste artigo, uma vez que, apesar de ser uma língua que não se domina por cá, é a língua materna do álbum.Trata-se do terceiro esforço em estúdio dos alemães Gustav Schäfer, Georg Listing e de Bill e Tom Kaulitz. Doze músicas (mais quatro incluídas numa versão especial) reúnem as condições necessárias para dar vida a um álbum no qual se encontram as bases dos seus primeiros trabalhos mas dando mostras de crescimento na composição e na execução.
Guitarras recalcitrantes demonstram com intensidade que o pop rock e o glam rock rejuvenescem no seu país natal (sendo eles os grandes representantes) e os catapulta como uma realidade que atrai um vasto público. A utilização do piano adiciona um toque de melancolia e de nostalgia adequado às passagens tranquilas e harmoniosas que surgem por momentos. A aparição de um baixo, por instantes poderoso, faz pensar numa banda de outra espécie, assim como a incessante bateria; mas os tons empregues pelo seu vocalista, assim como o produto no conjunto, fazem-nos regressar à realidade.
Alguns sons electrónicos manifestam-se de maneira a injectar dinamismo e a afastar o tédio, mas apesar de serem bem sucedidos, no panorama geral revela-nos que se trata de uma banda que encontrou o modelo ideal para o sucesso e não pensa larga-lo (pelo menos não num futuro próximo).
Com certeza os seguidores dos Tokio Hotel desfrutarão ao máximo deste álbum, que traz a continuidade ao que haviam mostrado nos seus primeiros trabalhos (”Schrei”, de 2005 e “Zimmer 483″ de 2007); para os especialistas e para aqueles que procuram a novidade em qualquer parte do planeta, Humanoid será apenas uma tentativa de evolução.
“Für Immer Jetzt”, “Kampe Der Liebe”, “Alien”, “Geisterfahrer”, “Träumer” e “That Day” e ainda o primeiro single “Automatisch”, são as músicas que chamam mais a atenção.
Tradução por: www.thzone.org
Fonte:msn.com
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