Estreia de ‘Artur e os Minimeus 2, em Berlim: Bill Kaulitz dos Tokio Hotel fala de Amor, Pizza e ‘Crepúsculo’.
Com pesadas correntes de metal, luvas de cabedal, unhas pintadas de preto e uma crista de 40 cm de altura, todos os olhos se dirigem de imediato para Bill Kaulitz [20]! Na entrevista o vocalista dos Tokio Hotel surge como um adorável e normal rapaz. Comportamento de Diva = zero! Mas a estrela pop adorou o banho de multidão no Domingo no Potsdamer Platz. Ocasião: O novo espectáculo de fantasia ‘Artur 2′, no qual Bill empresta a sua voz – mais uma vez – à personagem principal do filme. Antes disso, Markus Tschiedert esteve com ele para uma entrevista no Ritz Carlton.
Pela segunda vez emprestas a tua voz ao gnomo Arthur. Gostas da tua voz falada?
Bill: Não gosto mesmo de me ouvir, eu nem vejo as minhas próprias entrevistas. No entanto, já estou habituado ao meu canto e devido à nova tecnologia utilizada no som também é possível controla-lo de melhor forma. Enquanto falamos, também dizemos coisas sem ter de estar a pensar nelas.
Desta vez, o Arthur passa pela experiência do primeiro amor. O que é que isso te parece?
Bill: Eu acho que nunca irá acontecer comigo e nada mudou no que diz respeito a este tema. Eu espero estar errado neste ponto, mas agora é uma avaliação realista. Quando olho para os últimos cinco anos, nunca houve uma oportunidade para me poder apaixonar. Não tenho encontros e não posso conhecer pessoas de uma forma normal. Não existe contacto interpessoal.
Como seria a tua “Pessoa de Sonho”?
Bill: Não consigo imaginar uma! Mas eu não me iria precipitar por algo físico, como por exemplo a sua cor de cabelo. Mas eu acredito no amor à primeira vista, eu saberia quando ela de repente estivesse na minha frente. Claro que já tive algumas namoradas, mas apenas até aos quinze. Depois disso….nada…o que não é suficiente para um rapaz de vinte anos.
És perseguido por milhões de raparigas. Como é que consegues lidar com os gritos permanentes?
Bill: Nos concertos ao vivo nem sequer notas, porque estás a fazer a tua própria música e tens os fones nos ouvidos protegendo. Na passadeira vermelha nunca acho alto de mais.
As raparigas japonesas gritam de uma forma diferente das alemãs?
Bill: Não, pelo menos eu não vejo diferença! Em todo o lado onde vamos, encontramos a mesma energia por parte de todos os fãs, que libertam todas as suas emoções. É uma onda de energia.
Como fazem para descer à terra com toda essa histeria no que depois respeita à vossa vida privada?
Bill: Bem, para mim já não há tal coisa. Nem me iludo. Por isso não saio tantas vezes, e se o faço, tenho sempre guarda-costas que me acompanham. Infelizmente, não tenho um contacto normal com as pessoas, agora até posso dizer que tenho medo das pessoas.
Então, tu não podes sair só para ir comprar pão…
Bill: Eu adoraria! Mas há sempre gente que me traz tudo, o que nos primeiros dois anos até era fixe. Mas agora eu gostava de decidir por mim mesmo com o que vou encher o meu frigorífico. Na América eu uma vez fui ao supermercado às três da tarde quando estava vazio. E aí foi, quando eu compreendi que há coisas que não posso comprar.
Com que coisas está o teu frigorífico cheio?
Bill: Uma vez que raramente estou em casa, está recheado de coisas normais como pão e condimento. Eu não sou nada complicado no que respeita à comida, e também não gosto de restaurantes de cinco estrelas. Adoro comer pasta e pizza. O meu congelador é maior que o meu frigorífico, porque lá é que encontras montes de pizzas congeladas, que eu tiro e é só atirar no forno.
Tu estás sempre maquilhado. Será que os fãs te iriam reconhecer sem maquilhagem?
Bill: Em qualquer ocasião! Quando eu vou até ao aeroporto, também me visto de forma diferente – com um chapéu e o fato de treino. Mas os meus fãs já me reconhecem pela ponta do meu nariz.
Quando tempo demoras a arranjar-te?
Bill: Já é uma rotina: com o banho e todas as pequenas coisas, cerca de uma hora. Faço tudo sozinho, e tenho uns certos problemas com o facto de deixar outras pessoas fazerem este tipo de coisas. Claro, eu também cometo alguns erros e quando vejo algumas fotografias de há três anos atrás, eu também penso, como é que te vestias desta forma. Mas não me envergonho de nada, porque era assim que me sentia naquele momento, e está tudo bem.
Quem é a pessoa mais importante para ti?
Bill: A minha família, que me mantém os pés no chão e sem o meu irmão gémeo, Tom eu não conseguiria sobreviver um dia que fosse. Mesmo quando estamos separados, como por exemplo hoje, telefonamos um para o outro. Basicamente, eu sou o Tom, não nos sentimos completos um sem o outro, precisamos um do outro.
As pessoas gostam de comparar ao Michael Jackson. Tens medo de acabar da mesma forma?
Bill: A sua morte foi chocante e eu nem quero falar muito disso. Porque eu penso que é horrível a forma como a sua morte está a ser explorada. O Michael Jackson também tem o direito de descansar em paz e eu quero contribuir um pouco para isso.
Mas tal como o Jackson, também tu tens uma aparência muito andrógina…
Bill: Sim , mas isso foi um desenvolvimento natural. Eu já era diferente na escola e comecei a pintar o meu cabelo com onze anos. Pouco depois comecei a usar maquilhagem e a pintar as unhas. Também adorava ver filmes de vampiros enquanto criança, provavelmente terá sido de onde surgiu a minha inspiração.
Uma vez que já estamos a falar de vampiros: Robert Pattinson é uma competição das duras. És fã de ‘Crepúsculo’?
Bill: Absolutamente! No início eu estava céptico, quando toda a gente me falava do filme. Mas depois eu vi e gostei.
Como é que lidas com o facto de os rapazes também te acharem espectcular, e de as pessoas dizerem frequentemente que és gay?
Bill: Isso é algo que já me começa a aborrecer! É automático, tem a ver com a forma como a sociedade está organizada – com certeza que há rumores sobre isso. E não vejo nada de mal em os rapazes pensarem que sou espectacular. Porque não?
Tradução por: www.thzone.org
Fonte:http://www.bz-berlin.de/leute/tokio-bill-glaubt-an-die-grosse-liebe-article651506.html
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